Terça (05), o clima pretende
esquentar logo cedo na Câmara Municipal de Imperatriz. E a razão é a discussão
e votação do Projeto de Lei do vereador e dono de escola conveniada com o
município, João Silva, que prevê o fim da eleição direta para diretor das
escolas municipais.
O projeto de lei contraria além
dos princípios democráticos, a própria lei orgânica do município que diz o
seguinte:
Art. 170 – Os Diretores das
Escolas Municipais serão eleitos por voto direto e secreto da comunidade
escolar (professores, pais ou responsáveis, alunos com mais de 15 anos).
João Silva já inventou uma presepeira
dessas há uns quase 10 anos atrás. A câmara quase pegou fogo porque ninguém jamais
aceitaria um negócio desses. Amanhã se espera o mesmo: Que os movimentos
sociais, professores, estudantes, sindicatos e o povo em geral marchem contra
uma proposta ridícula e antidemocrática que a única coisa capaz de garantir é a
manutenção das escolas como currais eleitorais de políticos ultrapassados e
fisiologistas.
Pegue seu apito, bandeira, cartaz
e ajude a nossa cidade a superar perspectivas que nos remontam para o Período
Medieval.
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