Ainda em caráter experimental, começo a me arriscar nos primeiros passos da tão badalada blogosfera de nossa cidade. Sou mais um inquieto com a vigência do monopólio das informações de apropriação predominante da classe dominante que utilizam de seu poder econômico para criar seus impérios de comunicação representados pelos canais abertos de nossa imprensa brasileira estruturada pelo poder econômico das famílias proprietárias dos canais de televisão, rádio, entre outros meios de comunicação.
Em nome da “liberdade” de imprensa, esses grupos se unificam quando se levanta a tímida possibilidade do Estado regulamentar os métodos de atuação dos meios de comunicação no país. Logo criam o alarde “anti-censura” e propagam esse sentimento de ameaça a liberdade de expressão, tão facilmente assimilado pela população, se aproveitando das limitações de “criticidade” de um país com mais de 16 milhões de analfabetos.
Assim, exercem a sua liberdade de continuar falando o que julgam conveniente aos seus interesses econômicos e políticos ao passo que, ao povo resta a migalha de concordar ou não, sem liberdade alguma de contrapor ao que não comunga.
Essa situação se agrava quando no auge das discussões ideológicas os debatedores usam referências como, “não sou eu quem está inventando, eu vi na Veja, no Jornal Nacional... quem disse foi o Carlos Nascimento ou o Boris Casoy.”
Por falar em Casoy, esse nazi-fascista que trabalhou nos governos militares de Costa e Silva e Médici e ex-membro do CCC (Comando de Caça aos Comunistas), exercitou há aproximadamente dois meses sua libertinagem de imprensa desferindo comentários de forma depreciativa à perspectiva de vida dos Garis (ver youtube). No outro dia, simplesmente pediu desculpas e bola pra frente, até a próxima.
Em função disso, o nosso blog é uma forma de dizer não ao monopólio elitista das informações a serviço dos interesses dos ricos e poderosos. Ele é um instrumento que unido a outros se propõe a fazer esse importante enfrentamento que se identifica mutuamente com todos que ousam a construir uma sociedade mais democrática.
“Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la.” Voltaire.
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